Vacinas contra covid-19 no Brasil: tire suas dúvidas e entenda como elas funcionam

Vacinas contra covid no Brasil

Cada vez mais, a realidade em ser vacinado contra a covid-19 aumenta em todo o mundo, inclusive no Brasil. Desde dezembro de 2019, a Sars-CoV-2 já infectou milhões de pessoas, sendo uma das maiores pandemias que já vimos.

Além da alta facilidade na propagação do vírus, a covid-19 já deixou milhões de mortos em todo o mundo. Mas, graças aos incríveis avanços na tecnologia e na evolução de pesquisas, atualmente o cenário vem se revertendo com o início das vacinações.

E, afinal, isso traz uma nova onda de esperança para todos nós, não é mesmo? Os programas de vacinação em massa já estão sendo implementados mundialmente, assim como o esforço em manter a pandemia sob controle.

Mas agora, várias dúvidas podem surgir a respeito dessas vacinas que bateram tempo recorde em sua produção. Quais são as vacinas contra covid-19 no Brasil? Como ocorreu o desenvolvimento delas? É seguro tomar a vacina? Vamos juntos descobrir as respostas.

Vacinas contra covid-19 no Brasil: como é o desenvolvimento?

As vacinas são um dos meios mais seguros de se proteger contra algumas doenças. Basicamente, elas induzem imunidade a vírus e bactérias, estimulando o corpo a produzir anticorpos que combatem essas doenças.

Mas o desenvolvimento de vacinas costuma ser longo, durando em média uma década. Afinal, são diferentes etapas que devem ser seguidas rigorosamente, sempre para assegurar a eficácia e segurança de toda vacina que é produzida. 

Tudo começa nas pesquisas em laboratórios, em que se avalia as dezenas de possibilidades na composição da vacina. Então, em uma segunda fase, são realizados os testes em animais para comprovar a sua eficácia.

Apenas depois da comprovação de todos esses resultados, nós temos o teste em humanos. Normalmente, procura-se por um grupo de voluntários saudáveis para testar e acompanhar a segurança da vacina e os possíveis efeitos colaterais.

Por fim, uma parte importante e que não podemos deixar de lado é a regularização, que varia de acordo com as normas de cada país. No Brasil, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) é a responsável, além de acompanhar o controle de qualidade.

Tempo recorde da vacina

A grande necessidade de uma vacina contra covid-19 fez com que diversas organizações por todo o mundo se preocupassem em apresentar bons resultados o mais rápido possível.

Com isso, tivemos a produção de vacinas em tempo recorde e diversos fatores contribuíram para isso. O principal deles foi o investimento de instituições, tanto públicas quanto privadas, para os estudos e pesquisas, facilitado pelo comportamento de rápida disseminação do vírus e curto tempo de incubação, o que aumenta rapidamente o número de doentes acompanhados dentre o grupo de voluntários

Em apenas um ano, mais de 280 mil estudos foram produzidos com o objetivo de minimizar os efeitos da Sars-CoV-2. Tudo isso foi muito importante para o controle, assim como para garantir uma melhor sobrevida para os infectados.

A vacina contra covid-19 é segura?

Muitas pessoas acabam ficando com dúvidas se, por conta do tempo recorde em que as vacinas contra covid-19 foram produzidas, elas acabam sendo seguras ou não.

Como vimos, todo o processo da criação e produção de vacinas para por muitas etapas. Além disso, mesmo quando já aprovadas, tanto cientistas quanto os próprios órgãos governamentais continuam coletando dados sobre os possíveis efeitos.

Então, sim, podemos considerar que as vacinas contra covid-19 no Brasil são seguras. A velocidade no tempo de produção se deve ao esforço coletivo e mundial no desenvolvimento de imunizantes contra o Sars-CoV-2.

Quais são as vacinas contra covid-19 no Brasil?

Todas as vacinas aprovadas para uso contra covid-19 no Brasil passaram por testes nas diferentes etapas, o que comprova a sua eficiência. 

Até o momento, a Anvisa liberou o uso emergencial de quatro vacinas no Brasil, a CoronaVac e os imunizantes da Pfizer, AstraZeneca e Janssen, mas outras farmacêuticas continuam com a negociação com o governo brasileiro. 

Os tipos de vacinas que foram produzidos até então podem ser divididas em três:

  • Vetor viral não replicante: um vírus mais brando – como adenovírus, por exemplo – é geneticamente modificado para produzir as proteínas do coronavírus, estimulando o organismo a desenvolver anticorpos, criando uma proteção contra a infecção; 
  • Vírus inativado: o vírus é enfraquecido e inativado até ser incapaz de se replicar. O organismo então passa a produzir anticorpos contra o virus, mas sem risco de desenvolver a doença;
  • RNA mensageiro ou mRNA: é feita a replicação do RNA, que leva a mensagem do gene da proteína para as células.Por ser apenas um fragmento do vírus, ele não é nocivo e não pode causar doença, mas é capaz de ativar a resposta imune do nosso corpo.

Vamos juntos conhecer um pouco mais sobre as vacinas que já foram liberadas pela Anvisa.

Oxford/AstraZeneca e Fiocruz 

Produzida pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, a tecnologia utilizada é conhecida como vetor viral não replicante

A eficácia média dessa vacina é de 70%, podendo alcançar até 90%. No Brasil, a transferência da tecnologia foi feita para Bio-Manguinhos, o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos da Fiocruz.

A vacina já está sendo aplicada em milhares de brasileiros.

CoronaVac e Butantan

Essa é uma vacina de tecnologia chinesa, feita com o vírus inativado. Com isso, as pessoas que recebem a vacina com o vírus começam a gerar os anticorpos necessários ao combate à doença.

Apesar da vacina ter sido criada pela Sinovac, na China, no Brasil está sendo desenvolvida pelo Instituto Butantan por conta de uma parceria com a farmacêutica.

A sua eficácia geral é de 50,38%. Mas o que isso significa? 

Caso uma pessoa vacinada pegue a doença, ela tem 50,38% menos chances de adoecer. Além disso, a vacina oferece 78% na prevenção de casos leves e 100% de eficácia em casos mais graves.

A vacina começou a ser aplicada no Brasil em 17 de janeiro e segue sendo usada em milhões de brasileiros.

Pfizer/BioNTech

Foi produzida pela farmacêutica Pfizer em parceria com a empresa alemã BioNTech. Essa vacina utiliza a tecnologia do RNA mensageiro e, por isso, torna o processo da produção de vacinas mais barato e rápido. Entretanto, deve ser mantido em baixas temperaturas (-75ºC), o que dificulta a logística na distribuição.

Com a conclusão da terceira fase, mostrou a eficácia de 95%. O registro definitivo pela Anvisa foi aprovado em 23 de fevereiro, com o contrato de compra de 100 milhões de doses. 

Além disso, a Pfizer/BioNTech já iniciou testes preliminares da vacina em adolescentes, entre 12 e 15 anos, e anunciou a eficácia de 100%

Janssen

A vacina produzida pela farmacêutica Janssen, da companhia Johnson & Johnson, utiliza a tecnologia vetor viral não replicante.

Diferente das demais, essa vacina tem dose única, tendo sido a primeira a receber autorização da Organização Mundial da Saúde (OMS).

O uso emergencial dessa vacina foi liberado por unanimidade na Anvisa em 31 de março. O governo brasileiro já comprou 38 milhões de doses, com a previsão de entrega a partir de julho. 

Quais as contraindicações das vacinas?

O Plano Nacional de Imunização do Ministério da Saúde estabeleceu alguns critérios para a vacinação, que devem ser seguidos no Brasil:

  • Gestantes, puérperas e lactantes: apenas com indicação médica caso pertençam aos grupos prioritários;
  • Hipersensibilidade ao princípio ativo ou a qualquer dos excipientes da vacina;
  • Pessoas que já apresentaram reação anafilática confirmada a uma dose anterior de uma vacina de covid-19 ou a qualquer componente da vacina.

Quem já teve covid também pode ser vacinado, desde que já tenham passados 30 dias após o desaparecimento de todos os sintomas.

Quais cuidados manter depois de ser vacinado?

Alguns cuidados devem ser mantidos mesmo tomando as duas doses das vacinas contra covid-19 no Brasil. Primeiramente porque existe um prazo de até 14 dias para que o corpo comece a produzir os anticorpos que garantem a imunização. 

Além disso, existe a possibilidade da pessoa vacinada ser infectada, não apresentar sintomas, mas ainda assim transmitir o vírus. Mais testes estão sendo feitos nessa área para assegurar os resultados.

Ou seja, o importante é que a pessoa vacinada continue seguindo os protocolos básicos de saúde, como o uso de máscaras e evitar aglomerações. Isso será necessário até que uma boa parte da população brasileira seja vacinada.

Por onde tomar a vacina de covid-19?

O uso das vacinas contra covid-19 no Brasil começou com os grupos prioritários:

  • Profissionais da saúde na linha de frente ao combate à doença;
  • Idosos que vivem em asilos;
  • Indígenas.

Atualmente, o número de pessoas que podem ser vacinadas está aumentando de acordo com cada município. Com isso, outros profissionais da área da saúde e idosos de diferentes idades já foram vacinados.

Para tomar a vacina, é importante acompanhar o plano de vacinação com a Secretaria Municipal de Saúde da sua cidade. Caso você faça parte dos grupos prioritários, deve se inscrever para então ser vacinado. 

Até o momento, os planos de saúde e clínicas particulares não podem comprar ou vacinar os seus beneficiários. Ainda assim, aqui na cuidar.me incentivamos que todas as pessoas, quando tiverem a oportunidade, vacinem-se.

Afinal, a vacina, ao longo de anos, tem sido uma das maneiras mais eficientes de evitar doenças, desde crianças até adultos. Esse é apenas mais um passo para que, juntos, possamos todos estar imunizados.

Mas mesmo após tomar a vacina, é importante sempre cuidar da sua saúde e, principalmente, estar prevenido. Como isso é possível? Com um plano de saúde que realmente te entende.

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